Projetada por Salvatore Bianchi e
construído em 1867, “Roma Termini” é a maior estação integrada de Roma.
Circulam diariamente aproximadamente 480.000 pessoas, tendo importância
fundamental para o fluxo municipal, regional, nacional e internacional de
passageiros. Passando por um processo continuo de reformas, a estação tal como
se encontra hoje foi concluída em 1950, ocupando uma área de 225.000 m² no
coração da cidade e com aproximadamente 119.000.000 de euros investidos para
sua conclusão. Aqui é possível encontrar um gigantesco número de ônibus que vão
para os mais diversos bairros e pontos turísticos da cidade, além dos ônibus
que seguem para os aeroportos e para outras cidades italianas e também outros
países; Ainda, as linhas de metrô A e B – as principais que fazem um X na
cidade – se encontram aqui, criando um sistema de baldeação que possibilita
passageiros se movimentarem pelos quatro cantos da cidade com um único bilhete;
Também aqui estão as principais estações de trens da cidade, do estado, do país
e trens internacionais, assim como os bondes. O Termini comporta em suas dependências um shopping com
lojas de roupas e calçados, supermercados, farmácias, Poste – correio italiano
-, bancos, restaurantes, lanchonetes, cafés, tabacchis, bancas de revistas e
jornais, companhias telefônicas, delegacias de policia e uma enorme quantidade
de outros tipos de comércio que atendem ao grande número de frequentadores
diários. É uma verdadeira diversidade de línguas, estilos e fisionomias que se
encontram todos os dias em seus corredores. Escolhemos este local para ser nossa
primeira parada (Hotel Filippo) exatamente pelas facilidades que poderíamos
encontrar nos cinco dias iniciais de nossa estadia. A multiculturalidade é tão
grande que no primeiro dia que fomos ao supermercado, dentro da estação,
encontramos e conhecemos duas professoras paraibanas, de João Pessoa, fazendo compras
ao nosso lado – com a mesma dúvida: como pesar as frutas. A região que circula
o Termini é conhecida com Chinatown, pelo grande número de chineses que habitam
e/ou tem comércio por aquelas áreas. Porém, além dos chineses, outros orientais
– principalmente paquistaneses e indianos -, africanos e sujeitos do leste
europeu – muitos ciganos – ocupam diariamente as áreas do Termini como se fossem
suas próprias casas: vendendo bugigangas, pedindo dinheiro e cigarros ou,
simplesmente, querendo ler sua mão. Fizemos algumas imagens, que seguem abaixo,
para ilustrar mais um pouco como é o Termini.
Abraços para todos.
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