Ciao,
Quem escreve agora é Guilherme, vou comentar os fatos descritos por Sil, tentando dar mais uns detalhes importantes que ela não quis descrever (kkkk). Saímos ontem de Recife as 23h 25min e chegamos a Lisboa as 9h 25min (lembrando que lá são três horas de diferença de nosso Brasil). o vôo foi ótimo, parecia até aqueles vôos de antigamente, com refeições, vinhos e tudo mais e não consegui dormir de tanta ansiedade. Chegando em Lisboa tivemos nosso primeiro teste: a alfândega; e desta vez eu fui a vítima: o caboco da polícia federal de Portugal não foi com a minha cara, dado que erramos o caminho no inicio e nos encaminhamos para o lado da comunidade européia, e logo foi dando: do you speak english? e eu: - não, falo português como você. o cara ficou pê da vida; me pediu para tirar a bota, o casaco e depois me fez abrir minha bolsa e tirar tudo de dentro, passando tudo por vez: máquina fotográfica, câmera de vídeo, computador, cabos, carteira... Pensei: me lasquei! saindo deste pânico, fomos presenteados com uma senhora, "carimbadora de passaportes", que foi super agradável e incentivadora de nossa causa, como Sil já afirmou. Passado o terror desnecessário, por nós e pelo oficial, fomos desvendar o aeroporto de Lisboa. Primeiro o vício: como fumar um cigarro aqui? Eles tem um cubículo quadrilátero fechado por vidros que permite o consumo de tabaco, mas confirmo a lenda: não é preciso acender seu cigarro para fumar, e o melhor, você perde imediatamente a vontade de fumar, pois o cheiro é insuportável. Depois fomos tomar um café e, em seguida, nos sentamos em um dos espaços de espera, dado que tínhamos, naquele momento, três horas para o embarque para Roma. Lá conhecemos um senhor, engenheiro Romano que havia trabalhado no Brasil, adivinhem onde: Recife, Fortaleza e Guarulhos. Um senhor super simpático que nos deu várias dicas de moradia, de transporte, de comunicação... Ele simpatizou conosco, nos deu seu cartão, nos ofereceu um apartamento para morar (completamente fora de nosso orçamento) e ficou junto da gente até pegarmos as malas no Fiumicino. Bem, saímos de Lisboa e chegamos em Roma as 18hs (lembrando que aqui são quatro horas a mais que ai no Brasil). Nossa, não vimos nada até o avião pousar, estava tudo cinza. Ao desembarcar, esperamos quarenta minutos por nossas malas, junto com nosso novo amigo passageiro, por um tempo - até a mala dele aparecer - e fomos a busca de um transporte que nos levasse ao Hotel Filippo. De trem ou metrô não dava, dado o volume de nossos pertences, então o táxi seria a saída.? Ao sairmos do saguão do aeroporto, nos deparamos com um frio tão grande que tive que voltar para ir ao banheiro, e essa foi nossa sorte. Pulamos de um táxi caro para um furgão dividido com mais três Canadenses que vinham na mesma direção, e que o motorista precisava de duas pessoas para completar a lotação. No caminho o motorista nos dizia (isso mesmo, ele falava Espanhol muito bem e ajudou-nos muito na comunicação para essa viagem ao Termini) que estava nevando em Roma. Sim estava chovendo, mas nevando a gente ainda não acreditava. Como um passe de mágica, e sem exagero, quando passamos pela muralha da cidade, São Pedro (que segundo a lenda morou por aqui antes de morrer) nos revelou um espetáculo de boas vindas magnífico: Neve, neve, muita neve caindo por todas as partes. Quanto mais andávamos em direção ao nosso caminho, mais linda e branca ficava a cidade. Deixamos os canadenses pelo caminho e demoramos um pouco para achar nosso Hotel: pela neve e pelo número do Hotel que havia ficado na mochila no porta malas, mas chegamos aqui. Ao chegarmos no Filippo, tocamos a campainha e já ouvimos um sotaque diferente ao interfone, mas enfim estamos em Roma e o sotaque é diferente mesmo, não? O dono do Hotel, senhor Lee, é Chinês. Nossa, demoramos alguns instantes para nos fazer entender (com um pouco de Italiano/Português/Inglês/Espanhol - tudo pela metade) e para entendermos o que ele nos queria passar. Mas sim, compreendemos e ele foi super atencioso e cordial conosco. O hotel é um prédio super antigo por fora, apesar da reforma, mas o quarto é super aconchegante e tem tudo que necessitamos. Depois dessa peregrinação na "Cabeça do Mundo" a fome de comer e explorar falou mais alto: deixamos as malas no quarto e nos jogamos na neve, na rua. Fomos ao Termini procurar comida e luvas, pois nossas mãos estavam congeladas. De tanto andar e procurar as luvas, observamos que quase não ouvimos Italiano por lá: eram tantos chineses, Romenos, Africanos, Búlgaros... que os Italianos nem se faziam ouvir. Quando percebemos que não valia a pena comprar um aquecedor de mãos por lá, fomos a procura de um lugar para comer, e assim foi: comemos a nossa primeira Pasta, com vinho e birra (cerveja aqui) Romanos em um restaurante Inglês, dado que os Italianos pelos arredores estavam fechados.
Não tiramos nenhuma foto, mas a pasta era como essa da foto abaixo, uma delícia!
Não tiramos nenhuma foto, mas a pasta era como essa da foto abaixo, uma delícia!
Por hora é isso.
abs
Show de bola o blog de vcs. Ví os vídeos no almoço numa lan house, pois aqui na empresa é bloqueado. Estamos animados para dar uma passeada por aí, tudo vai depender da época que a Cris pegar férias, o bom é que já vamos conhecendo a Itália através de vcs.
ResponderExcluirAproveite que dia 04/03 tem Roma x Lazio no Estádio Olímpico de Roma pela 26ª rodada do campeonato italiano, se puder assistir é um dos maiores clássicos do Calcio.
Abbracci e arriverderci
Valeu André!!!! vou tentar assistir este jogo, e espero que vocês venham por aqui.
ResponderExcluirabs