Ciao
Depois de conhecermos um pouco da parte central e um pouco do Norte, chegou a vez de irmos ao Sul da
Itália, para muitos observadores que estão longe a verdadeira Itália, aquela
que mais se vê em filmes e nas divulgações turísticas relativas ao mar ou ao
campo. Para iniciar este processo de
visitas ao Sul começamos com uma viagem dupla: partimos de Roma em direção a
mitológica Pompei e a Caserta, ambas na região da Campania – vizinhas a Napoli
(Aproveitamos a excursão semestral da Escola Dante Alighieri, com um precinho
camarada, e embarcamos para o Sul). Saímos de Roma as sete horas de uma manhã
chuvosa de domingo em um ônibus cheio de alunos das mais diversas
nacionalidades, incluindo cinco brasileiros, com três guias idosos e
atrapalhados que disputavam a berros a atenção de todos (Renato, Aldo e outro que não gostamos nem de lembrar o nome, mas depois vocês saberão o por
que). A primeira parada foi em um posto rodoviário, no meio do percurso para o
café da manhã. As dez e quarenta avistamos de uma vez só Napoli, o mar Tirreno
e o fantástico Vesúvio (talvez o vulcão mais conhecido do mundo, imortalizado,
assim como Pompei, pelo Pink Floyd em seu épico “Live in Pompei”). As onze, o
ônibus estacionava na entrada de Pompei e nós, já ansiosos, descemos correndo
para chegar a cidade em si. (Mais uma vez os ingressos foram gratuitos, pois
Pompei também fazia parte da semana nacional dos museus italianos –
aproveitamos até o carroço desta semana para entrar em tudo sem pagar nada,
essa sim é uma vantagem europeia).
A Campania
É uma região do Sul da Itália,
com aproximadamente 5.700.000 habitantes, que tem como capital a cidade de
Napoli. Limita-se com o Mar Tirreno, Lazio, Molise, Puglia e Basilicata e tem a
maior densidade populacional do país, sendo a segunda em número de habitantes
(a Lombardia, onde está Milão, é a primeira mais populosa). Esta região possui
cinco províncias: Avellino, Benevento, Caserta, Napoli e Salermo - o mais
incrível de tudo é que na região da Campania existem 551 comunas (a comuna
equivale no Brasil a município).
Chegando as portas de Pompei
recebemos as primeiras orientações, um guia básico em italiano e começamos a
caminhada. A cidade é fantástica e nos deixou de boca aberta desde o começo.
Nossos guias, depois de discutir por alguns minutos para decidir quem falava –
e discutiam sempre -, começaram a nos dar as informações a cada ponto que
passávamos (gravamos boa parte, o quanto aguentamos) e a chuva não deu muito
perdão, mas quase sempre quando eles falavam, pois quando estavam de boca
fechada ela, a chuva, como que fazendo um julgamento, parava e nos deixava
olhar tudo sem água nos olhos.
Pompei
Pompei (ou Pompéia no nosso
português) foi uma cidade do Império Romano (fica a 22 KM de Napoli) destruída
por uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C. que não deixou nenhum
sobrevivente, causando o sepultamento completo da cidade. Durante aproximadamente
1600 anos os destroços se mantiveram ocultos, mas em 1749 foi reencontrada,
pois as cinzas e a lama protegeram as construções, os objetos e também vários
corpos das vítimas dos efeitos do tempo, possibilitando que quase tudo fosse
encontrado do mesmo modo que estava quando foram atingidos pela erupção. A partir desta redescoberta, escavações
proporcionaram um sítio arqueológico incrível que nos dá a possibilidade de
observação detalhada da vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga,
tornando-se Patrimônio Mundial pela UNESCO e se transformando em uma das
maiores atrações turísticas da Itália, com uma visitação aproximada de
2.500.000 pessoas ao ano.
História
Segundo os historiadores, Pompei
foi fundada entre os séculos VI e VII a.C. pelos Oscos (povo indo-europeu do
sul da península Itálica) em um importante cruzamento entre cidades que já
havia sido porto seguro de marinheiros gregos e fenícios. Em meados do século
VI a.C. Pompei foi capturada pelos Etruscos (escavações comprovaram o fato), e
anteriormente já haviam sido capturados pelos Gregos, e só no século V a.C.
fora recapturada pelos Sâmnios (região da parte sul dos Apeninos na Itália, lar
dos Samnitas, um grupo de tribos Sabelas que controlavam a área entre 600 e 290
a.C.), juntamente com todas as outras cidades da Campania. Os Samnitas
impuseram um estilo arquitetônico de ampliação da cidade e após as guerras
Samnitas Pompei foi forçada a se unir a Roma como Socium, porém mantendo autonomia administrativa e linguística. Pompei
tornou-se colônia romana (Colonia Cornelia Veneria Pompeianorum)
transformando-se em importante corredor de bens que chegavam do mar e
precisavam ser transportados a Roma ou as cidades vizinhas da Campania. A
produção de vinho e a agricultura também eram destaques da cidade, assim como a
produção de água, pois Pompei possuía uma ramificação da Água Augusta, graças a
construção de Agripa do ano 20 a.C.
As escavações
Depois da grande erupção de 79
d.C. Pompei foi abandonada e seu nome esquecido, mas em 1599, no quando da
escavação subterrânea de um canal para desviar o curso do rio Sarno, os
trabalhadores esbarraram acidentalmente nos muros da antiga cidade que estavam
cobertos de pinturas e inscrições. Foi então chamado o arquiteto Domenico
Fontana, que após novas escavações e descoberta de afrescos ordenou que tudo
fosse novamente encoberto, mas não apenas por intuito de preservação mais
também por motivo de censura, pois as pinturas possuíam um conteúdo sexual e o
clima à época era moralista e classista – a contra-reforma. Só em 1748, o
engenheiro militar espanhol Rocque Joaquim de Alcubierre, redescobriu Pompei
através de escavações intencionais, e Carlos III, após se tornar rei da
Espanha, demonstrou bastante interesse por este descoberta, pois a exibição de
antiguidades reforçava o poder político e cultural de Napoli. Karl Weber foi o
primeiro profissional a fazer escavações supervisionadas e em seguida o
engenheiro militar Francisco La Veja, seguido, em 1804, por seu irmão Pietro. Em
1860, Giuseppe Fiorelli assumiu as escavações, e no começo dos trabalhos
descobriu que nos espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas continham
restos humanos, foi então que ele percebeu que aqueles espaços eram deixados
por corpos decompostos, desenvolvendo assim a técnica de injetar gesso para
recriar perfeitamente o formato das vítimas do vulcão Vesúvio – o resultado
foram imagens fiéis dos habitantes de Pompei em seus últimos instantes de vida,
alguns com expressões aterrorizantes, durante a incapacidade de escapar da ira
do Vulcão (esta técnica é utilizada até os dias atuais, substituindo o gesso
pela resina, com o intuito de não danificas os ossos, permitindo assim análises
mais aprofundadas). Em 1819, o rei Francisco I das Duas Sicílias, acompanhado
de sua esposa e filha, visitou uma exposição sobre Pompei e ficou tão
constrangido com a arte erótica que decidiu resguardá-las em um gabinete
secreto, deixando-as acessíveis apenas a pessoas maduras e de moral
respeitável. Entre aberturas e fechamentos do acesso as obras recolhidas das
escavações da lendária cidade, somente em 2000 tudo foi novamente exposto em
definitivo, mas somente para maiores de idade ou menores acompanhados dos
responsáveis ou com autorização oficial por escrito. Até hoje os processos e as
descobertas históricas de Pompei continuam em atividade, enquanto milhões
visitam a cidade pesquisadores continuam seus trabalhos detalhados de análise
para aprofundar os conhecimentos desta sociedade mítica que deixou seus rastros
cravados na história graças a ajuda natural do seu vizinho: o vulcão Vesúvio.
Pois bem, o passeio guiado
continuou e a cada rua nos surpreendíamos com tanta realidade preservada, com
os detalhes das moradias, do calçamento e das indicações que ficavam expostas
simbolicamente em cada estabelecimento. Nos deparamos com um tipo de
restaurante da época, que ainda preservava um balcão de cozinha para alimentos
frios, fontes, monumentos e várias pinturas em todos os locais.
Mas o grande momento ainda estava
por vir: chegamos ao anfiteatro. Espetacular, não temos outra palavra para
descrever este espaço magnífico que servia para abrigar espetáculos com 5000 espectadores.
No modelo Grego, o anfiteatro foi construído em uma montanha e perfeitamente
planejado para todos observarem os espetáculos sem que as pessoas da frente pudessem
atrapalhar a visão dos de trás. As arquibancadas são divididas para cada tipo
de público, ficando, é claro, os melhores espaços reservados para os grandes
sujeitos daquela civilização: as primeiras fileiras eram diferenciadas nas
cores brancas e com mármore no chão para abrigar a alta sociedade de Pompei.
Depois do anfiteatro,
prosseguimos no passeio e nos deparamos com algumas imagens inusitadas de pênis
desenhados no meio das ruas. Ficamos intrigados, mas logo tudo foi esclarecido:
Eram os Lupanares (prostíbulos).
Pinturas e símbolos eróticos
Ao que nos parece, Pompei era uma
cidade que “venerava” o sexo, pois, segundo alguns pesquisadores, o número de
prostíbulos (lupanares) da cidade era de um para cada 71 habitantes masculinos,
lembrando que os senhores de posses não frequentavam estas casas, dado que
possuíam escravas que serviam de concubinas. Os primeiros escavadores
classificaram qualquer edifício que contivesse pinturas eróticas como bordéis,
mas este número foi reorganizado com estudos mais aprofundados, sugerindo que
em ambientes “normais” daquela sociedade desenhos eróticos também existissem. Durante este período as casas de prostituição
costumavam ser pequenas, com poucos aposentos. O maior lupanar encontrado em
Pompei possuía dez quartos, que eram decorados de maneira simples e tinham um
colchão e uma plataforma de tijolos que serviam como cama. Quanto as inscrições e desenhos eróticos nos
lupanares, estas serviam como critério para identificação do ambiente de
prostituição e para identificar sujeitos que frequentavam aqueles espaços, com
textos eram deixados por eles em vários espécies de grafites com dizeres, como
por exemplo: “Hic ego puellas multas futui” – melhor não traduzir para não
gerar constrangimentos aos menos avisados. Ainda, nas partes internas dos
lupanares (geralmente nas portas dos quartos), existiam desenhos eróticos que
demonstravam as preferências sexuais de cada uma de suas prostitutas, deixando
a cargo do freguês escolher, através das imagens, que tipo de sexo iria
praticar em qualquer uma das noites, tendo assim a prostituta mais capacitada a
disposição de acordo com as imagens fixadas nas paredes. (vários outros tipos de pinturas também foram encontrados em casas, praças, templos e demais espaços públicos - como podemos ver mais abaixo).
Depois de caminharmos bastante
pelas ruas da cidade, fizemos uma pausa para o almoço. Dentro das ruínas existe
um restaurante que possibilita ao turista comer pratos da cultura culinária da
Campania (pizzas, lasanhas e outras massas, além dos também tradicionais
paninos).
Após o almoço tivemos um
tempinho para caminhar sozinhos, sem os guias chatos pentelhando, e acabamos
descobrindo os corpos dos sujeitos encontrados nas escavações, que não seriam
mostrados pelos guias, e um espécie de templo que não tínhamos passado ainda.
Chamamos todos os nossos amigos para ver tudo aquilo e voltamos para a
continuação da visita guiada – a cidade é bem grande e fica difícil de ver tudo
em uma única visita.
Pois bem, seguimos o roteiro e
fomos para a parte mais baixa da cidade, encontrar moradias maiores, com
jardins, e finalizar em um espaço coletivo da cidade, onde encontramos várias
estátuas e pinturas intactas que fazem referência aos habitantes de Pompei.
Quando saímos deste último espaço de visitação, passamos na lojinha de Pompei e
nos encaminhamos para o estacionamento. No inicio do percurso de volta, notamos
que os outros tinham ficado para trás, então voltamos e avisamos aos guias que
nos adiantaríamos e esperaríamos por todos no ônibus. Assim um guia, aquele que
nem lembro o nome, soltou delicadamente a frase para João e Silvana: “brasiliani
sono cattivi”. E eles voltaram até nós repetindo a frase e ficamos questionando
o por que daquela frase. Alguns passos a frente, lembrei que na vinda, quando
Aldo falava sobre as peripécias de Garibaldi para todos que estavam acordados,
eu era o único brasileiro acordado naquele momento, ele afirmou que Anita era
chilena e uns espanhóis ficaram rindo e dizendo: ela era brasileira, não
chilena, hahaha. Acho que ele, como quase todos os italianos, confundiram o bom
e velho português pelo bom e também velho espanhol, pois bem podemos até ser “cattivi”,
mas “asini” não. Saímos de lá rindo, e voltamos para o ônibus para a
continuação do roteiro: agora era a vez de Caserta.
Antes de entrar no veículo
deu tempo de tomar uma ótima limonada para refrescar (olhem na foto abaixo o
tamanho dos limões produzidos em Napoli).
Nosso destino objetivo na segunda
parte da viagem era visitar o, não menos lendário, Reggia di Caserta (Palácio
Real de Caserta), o maior Palácio italiano que tem uma história também singular
e que possui um jardim inacreditável com mais de 3 km de extensão, cheio de plantas,
estátuas e fontes. Tanto o passeio interno, nas dependências do Palácio, quanto
o externo, nos jardins, são atrativos imperdíveis para os turistas que visitam
o Sul da Itália.
Caserta
A província de Caserta, como já
dito, está localizada na região da Campania e possui cerca de 853.000
habitantes, tendo 104 comunas e sua capital recebe o mesmo nome, Caserta. Faz
fronteira com Molise, Lazio, Benevento, Napoli e o Mar Tirreno. Caserta tem uma
história muito interessante, em fases diferentes, pois toma em consideração
dois centros (o velho e o novo). Sobre ruínas romanas de Saticola surgiu a
Longobarda Casamirta, incorporada no século IX junto ao ducado de Benevento e
elevada a condado por Ruggero II e depois por Roberto de Luro no século XII. Em
1268, Carlo I d´ Angiò a tomou dos descendentes de Roberto, ainda foi feudo de
Ratta dos Acquaviva e dos Caetani di Sermoneta e passou, posteriormente, aos
Borbone pela rainha Maria Amalia no século XVIII. Caserta Nuova (nova) nasceu a sete quilômetros
da velha, no século XVIII, e se desenvolveu ao redor da realeza Borbonica, conquistando
desde então grande importância com suas ruas amplas e retilíneas que se cruzam
em ângulos retos. Já Caserta Vecchia conserva um pitoresco burgo medieval de
origem Longobarda com uma linda Catedral, que cruza elementos da Puglia e dos Árabes,
e uma pequena igreja gótica.
Ao chegarmos a Caserta, passamos
obrigatoriamente por parte da cidade, e nos encaminhamos logo para o Palácio. A
visão de imediato é marcante, pois as dimensões do Palácio, desde a entrada,
mostram a imponência de seus fundadores.
Reggia di Caserta
O Palácio Real de Caserta foi
encomendado pelo rei Carlos VII para ser o centro administrativo e cortesão do
Reino de Napoli e possui um estilo barroco. O arquiteto Luigi Vanvitelli foi o
encarregado do projeto e da execução, e posteriormente a sua morte, em 1773, seu
filho Carlo assumiu os trabalhos. Na obra predominava o barroco nacionalista,
que muito se aproximava do Neoclassico. Vanvitelli, além do palácio, tomou a
seu cargo a projeção do parque e dos jardins, pois o monarca vislumbrava dotar
a residência da Dinastia Borbon-Duas Sicílias a altura do Palácio de
versailles. O arquiteto, que era protegido do Papa Benedicto XIV, e estava
encarregado de preparar o projeto do Jubileo de 1750 dos Estados Pontifícios,
foi escolhido dentre várias opções e recebeu o pedido pessoal do monarca Carlos
III que visitou o Papa e apresentou o ambicioso projeto de construção que não
se limitava apenas a um simples palácio, mas sim a criação de uma cidade que
tivesse todos os progressos urbanísticos da época e que fosse a capital mais
avançada de toda a Europa, recebendo assim a autorização do Pontífice – em 1751
Vanvitelli apresentou o projeto e deixou o rei satisfeito. Ironicamente, o rei
Carlos não viu seu projeto finalizado, pois teve que partir de Napoli para
ocupar o trono espanhol no quando da morte de seu irmão Fernando VI de Espanha.
Porém o palácio serviu de residência de verão para seu filho Fernando I e para
o restante dos monarcas do Reino das Duas Sicílias, até ser incorporado ao
Reino de Itália. Em 1919, o rei Vitor Emanuel III da Itália, doou o palácio, os
jardins e o complexo arquitetônico de São Leucio ao povo italiano e,
posteriormente, todos foram declarados Patrimônios da Humanidade Pela UNESCO
(1997), sendo atualmente um Museu aberto ao público.
(Luigi Vanvitelli)
(Rei Carlos III)
O Palácio
O palácio aparece em horizontal,
um tipo retangular que, de certa forma, antecipa o neoclassicismo, possuindo
quatro pátios também retangulares e luminosos, como praças, perfeitamente
simétricos. A escadaria de honra leva ao
andar nobre, onde estão localizados os apartamentos e os salões, a capela real
e o antigo teatro da corte. O edifício abriga 1200 quartos, quase 2000 janelas,
uma pinacoteca e um museu que conserva uma famosa coleção de presépios antigos.
Nos aposentos, muitos banhados a ouro e outras preciosidades, além das
gigantescas pinturas de tetos e paredes, se conservam a decoração e a mobília tal
qual estavam dispostos na época que os monarcas viviam em suas dependências.
Passeio
O Passeio é um caminho com mais
de três (3) quilômetros de comprimento direcionado à um monte das proximidades,
localizado no fundo do palácio, que aproveita a inclinação do terreno para
criar um conjunto de fontes e cascatas. Com paisagismo monumental do século
XVIII, este caminho realmente impressiona, dando um ar cenográfico ao parque
com suas várias fontes, cascatas, grupos de esculturas e vertiginosos jogos de
águas. É absurdamente grande e fascinante (talvez a melhor parte do palácio).
Então, depois de tudo isso nossos
pés e olhos se renderam ao cansaço. Voltamos para o ônibus e nos encaminhamos
de volta para Roma. Estávamos muito felizes, mas também muito abismados com
tudo aquilo, e nos perguntávamos como tudo poderia ter sido construído e tão
bem modelado em tempos tão anteriores (aqui na Itália, especificamente, este
questionamento sempre surge em nossas mentes). É muita riqueza junta em contraponto a tanta
pobreza e miséria que hoje circula no mundo, mas ai são outros questionamentos.
Por fim, quem adora o belo e a história, como nós, tem que visitar estas duas
cidades míticas e fascinantes da Itália. Se estiverem por aqui, não deixem de
fazer este passeio, garantimos que não irão se arrepender.
Nota
Para que não hajam dúvidas, dado
que escrevemos o nome do Rei Carlos de Bourbon com dois nomes distintos (Carlos
III e Carlos VII) fica a nota: Carlos III (Madrid, 20 de janeiro de 1716 a 14
de dezembro de 1788) foi Duque de Parma com o título de Carlos I, Rei de Napoli
como Carlos VII e, finalmente, Rei de Espanha como Carlos III. Pertenceu a Casa
de Bourbon e foi o terceiro filho de Filipe V de Espanha a herdar o trono
espanhol.
Ciao e até o próximo post.
Abraços para todos.
Maiores Informações:
Pompei
http://www.pompeiisites.org/
Reggia di Caserta
http://www.reggiadicaserta.beniculturali.it/
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