sábado, 12 de maio de 2012

Primo viaggio a Sud d`Italia



Ciao


Depois de conhecermos um pouco da parte central e um pouco  do Norte, chegou a vez de irmos ao Sul da Itália, para muitos observadores que estão longe a verdadeira Itália, aquela que mais se vê em filmes e nas divulgações turísticas relativas ao mar ou ao campo.  Para iniciar este processo de visitas ao Sul começamos com uma viagem dupla: partimos de Roma em direção a mitológica Pompei e a Caserta, ambas na região da Campania – vizinhas a Napoli (Aproveitamos a excursão semestral da Escola Dante Alighieri, com um precinho camarada, e embarcamos para o Sul). Saímos de Roma as sete horas de uma manhã chuvosa de domingo em um ônibus cheio de alunos das mais diversas nacionalidades, incluindo cinco brasileiros, com três guias idosos e atrapalhados que disputavam a berros a atenção de todos (Renato, Aldo e outro que não gostamos nem de lembrar o nome, mas depois vocês saberão o por que). A primeira parada foi em um posto rodoviário, no meio do percurso para o café da manhã. As dez e quarenta avistamos de uma vez só Napoli, o mar Tirreno e o fantástico Vesúvio (talvez o vulcão mais conhecido do mundo, imortalizado, assim como Pompei, pelo Pink Floyd em seu épico “Live in Pompei”). As onze, o ônibus estacionava na entrada de Pompei e nós, já ansiosos, descemos correndo para chegar a cidade em si. (Mais uma vez os ingressos foram gratuitos, pois Pompei também fazia parte da semana nacional dos museus italianos – aproveitamos até o carroço desta semana para entrar em tudo sem pagar nada, essa sim é uma vantagem europeia).


A Campania
É uma região do Sul da Itália, com aproximadamente 5.700.000 habitantes, que tem como capital a cidade de Napoli. Limita-se com o Mar Tirreno, Lazio, Molise, Puglia e Basilicata e tem a maior densidade populacional do país, sendo a segunda em número de habitantes (a Lombardia, onde está Milão, é a primeira mais populosa). Esta região possui cinco províncias: Avellino, Benevento, Caserta, Napoli e Salermo - o mais incrível de tudo é que na região da Campania existem 551 comunas (a comuna equivale no Brasil a município).




Chegando as portas de Pompei recebemos as primeiras orientações, um guia básico em italiano e começamos a caminhada. A cidade é fantástica e nos deixou de boca aberta desde o começo. Nossos guias, depois de discutir por alguns minutos para decidir quem falava – e discutiam sempre -, começaram a nos dar as informações a cada ponto que passávamos (gravamos boa parte, o quanto aguentamos) e a chuva não deu muito perdão, mas quase sempre quando eles falavam, pois quando estavam de boca fechada ela, a chuva, como que fazendo um julgamento, parava e nos deixava olhar tudo sem água nos olhos.




Pompei
Pompei (ou Pompéia no nosso português) foi uma cidade do Império Romano (fica a 22 KM de Napoli) destruída por uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C. que não deixou nenhum sobrevivente, causando o sepultamento completo da cidade. Durante aproximadamente 1600 anos os destroços se mantiveram ocultos, mas em 1749 foi reencontrada, pois as cinzas e a lama protegeram as construções, os objetos e também vários corpos das vítimas dos efeitos do tempo, possibilitando que quase tudo fosse encontrado do mesmo modo que estava quando foram atingidos pela erupção.  A partir desta redescoberta, escavações proporcionaram um sítio arqueológico incrível que nos dá a possibilidade de observação detalhada da vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga, tornando-se Patrimônio Mundial pela UNESCO e se transformando em uma das maiores atrações turísticas da Itália, com uma visitação aproximada de 2.500.000 pessoas ao ano.


História
Segundo os historiadores, Pompei foi fundada entre os séculos VI e VII a.C. pelos Oscos (povo indo-europeu do sul da península Itálica) em um importante cruzamento entre cidades que já havia sido porto seguro de marinheiros gregos e fenícios. Em meados do século VI a.C. Pompei foi capturada pelos Etruscos (escavações comprovaram o fato), e anteriormente já haviam sido capturados pelos Gregos, e só no século V a.C. fora recapturada pelos Sâmnios (região da parte sul dos Apeninos na Itália, lar dos Samnitas, um grupo de tribos Sabelas que controlavam a área entre 600 e 290 a.C.), juntamente com todas as outras cidades da Campania. Os Samnitas impuseram um estilo arquitetônico de ampliação da cidade e após as guerras Samnitas Pompei foi forçada a se unir a Roma como Socium, porém mantendo autonomia administrativa e linguística. Pompei tornou-se colônia romana (Colonia Cornelia Veneria Pompeianorum) transformando-se em importante corredor de bens que chegavam do mar e precisavam ser transportados a Roma ou as cidades vizinhas da Campania. A produção de vinho e a agricultura também eram destaques da cidade, assim como a produção de água, pois Pompei possuía uma ramificação da Água Augusta, graças a construção de Agripa do ano 20 a.C.  





As escavações
Depois da grande erupção de 79 d.C. Pompei foi abandonada e seu nome esquecido, mas em 1599, no quando da escavação subterrânea de um canal para desviar o curso do rio Sarno, os trabalhadores esbarraram acidentalmente nos muros da antiga cidade que estavam cobertos de pinturas e inscrições. Foi então chamado o arquiteto Domenico Fontana, que após novas escavações e descoberta de afrescos ordenou que tudo fosse novamente encoberto, mas não apenas por intuito de preservação mais também por motivo de censura, pois as pinturas possuíam um conteúdo sexual e o clima à época era moralista e classista – a contra-reforma. Só em 1748, o engenheiro militar espanhol Rocque Joaquim de Alcubierre, redescobriu Pompei através de escavações intencionais, e Carlos III, após se tornar rei da Espanha, demonstrou bastante interesse por este descoberta, pois a exibição de antiguidades reforçava o poder político e cultural de Napoli. Karl Weber foi o primeiro profissional a fazer escavações supervisionadas e em seguida o engenheiro militar Francisco La Veja, seguido, em 1804, por seu irmão Pietro. Em 1860, Giuseppe Fiorelli assumiu as escavações, e no começo dos trabalhos descobriu que nos espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas continham restos humanos, foi então que ele percebeu que aqueles espaços eram deixados por corpos decompostos, desenvolvendo assim a técnica de injetar gesso para recriar perfeitamente o formato das vítimas do vulcão Vesúvio – o resultado foram imagens fiéis dos habitantes de Pompei em seus últimos instantes de vida, alguns com expressões aterrorizantes, durante a incapacidade de escapar da ira do Vulcão (esta técnica é utilizada até os dias atuais, substituindo o gesso pela resina, com o intuito de não danificas os ossos, permitindo assim análises mais aprofundadas). Em 1819, o rei Francisco I das Duas Sicílias, acompanhado de sua esposa e filha, visitou uma exposição sobre Pompei e ficou tão constrangido com a arte erótica que decidiu resguardá-las em um gabinete secreto, deixando-as acessíveis apenas a pessoas maduras e de moral respeitável. Entre aberturas e fechamentos do acesso as obras recolhidas das escavações da lendária cidade, somente em 2000 tudo foi novamente exposto em definitivo, mas somente para maiores de idade ou menores acompanhados dos responsáveis ou com autorização oficial por escrito. Até hoje os processos e as descobertas históricas de Pompei continuam em atividade, enquanto milhões visitam a cidade pesquisadores continuam seus trabalhos detalhados de análise para aprofundar os conhecimentos desta sociedade mítica que deixou seus rastros cravados na história graças a ajuda natural do seu vizinho: o vulcão Vesúvio.





Pois bem, o passeio guiado continuou e a cada rua nos surpreendíamos com tanta realidade preservada, com os detalhes das moradias, do calçamento e das indicações que ficavam expostas simbolicamente em cada estabelecimento. Nos deparamos com um tipo de restaurante da época, que ainda preservava um balcão de cozinha para alimentos frios, fontes, monumentos e várias pinturas em todos os locais.








Mas o grande momento ainda estava por vir: chegamos ao anfiteatro. Espetacular, não temos outra palavra para descrever este espaço magnífico que servia para abrigar espetáculos com 5000 espectadores. No modelo Grego, o anfiteatro foi construído em uma montanha e perfeitamente planejado para todos observarem os espetáculos sem que as pessoas da frente pudessem atrapalhar a visão dos de trás. As arquibancadas são divididas para cada tipo de público, ficando, é claro, os melhores espaços reservados para os grandes sujeitos daquela civilização: as primeiras fileiras eram diferenciadas nas cores brancas e com mármore no chão para abrigar a alta sociedade de Pompei.






Depois do anfiteatro, prosseguimos no passeio e nos deparamos com algumas imagens inusitadas de pênis desenhados no meio das ruas. Ficamos intrigados, mas logo tudo foi esclarecido: Eram os Lupanares (prostíbulos).



Pinturas e símbolos eróticos
Ao que nos parece, Pompei era uma cidade que “venerava” o sexo, pois, segundo alguns pesquisadores, o número de prostíbulos (lupanares) da cidade era de um para cada 71 habitantes masculinos, lembrando que os senhores de posses não frequentavam estas casas, dado que possuíam escravas que serviam de concubinas. Os primeiros escavadores classificaram qualquer edifício que contivesse pinturas eróticas como bordéis, mas este número foi reorganizado com estudos mais aprofundados, sugerindo que em ambientes “normais” daquela sociedade desenhos eróticos também existissem.  Durante este período as casas de prostituição costumavam ser pequenas, com poucos aposentos. O maior lupanar encontrado em Pompei possuía dez quartos, que eram decorados de maneira simples e tinham um colchão e uma plataforma de tijolos que serviam como cama.  Quanto as inscrições e desenhos eróticos nos lupanares, estas serviam como critério para identificação do ambiente de prostituição e para identificar sujeitos que frequentavam aqueles espaços, com textos eram deixados por eles em vários espécies de grafites com dizeres, como por exemplo: “Hic ego puellas multas futui” – melhor não traduzir para não gerar constrangimentos aos menos avisados. Ainda, nas partes internas dos lupanares (geralmente nas portas dos quartos), existiam desenhos eróticos que demonstravam as preferências sexuais de cada uma de suas prostitutas, deixando a cargo do freguês escolher, através das imagens, que tipo de sexo iria praticar em qualquer uma das noites, tendo assim a prostituta mais capacitada a disposição de acordo com as imagens fixadas nas paredes. (vários outros tipos de pinturas também foram encontrados em casas, praças, templos e demais espaços públicos - como podemos ver mais abaixo).











Depois de caminharmos bastante pelas ruas da cidade, fizemos uma pausa para o almoço. Dentro das ruínas existe um restaurante que possibilita ao turista comer pratos da cultura culinária da Campania (pizzas, lasanhas e outras massas, além dos também tradicionais paninos).


Após o almoço tivemos um tempinho para caminhar sozinhos, sem os guias chatos pentelhando, e acabamos descobrindo os corpos dos sujeitos encontrados nas escavações, que não seriam mostrados pelos guias, e um espécie de templo que não tínhamos passado ainda. Chamamos todos os nossos amigos para ver tudo aquilo e voltamos para a continuação da visita guiada – a cidade é bem grande e fica difícil de ver tudo em uma única visita.








Pois bem, seguimos o roteiro e fomos para a parte mais baixa da cidade, encontrar moradias maiores, com jardins, e finalizar em um espaço coletivo da cidade, onde encontramos várias estátuas e pinturas intactas que fazem referência aos habitantes de Pompei. 







Quando saímos deste último espaço de visitação, passamos na lojinha de Pompei e nos encaminhamos para o estacionamento. No inicio do percurso de volta, notamos que os outros tinham ficado para trás, então voltamos e avisamos aos guias que nos adiantaríamos e esperaríamos por todos no ônibus. Assim um guia, aquele que nem lembro o nome, soltou delicadamente a frase para João e Silvana: “brasiliani sono cattivi”. E eles voltaram até nós repetindo a frase e ficamos questionando o por que daquela frase. Alguns passos a frente, lembrei que na vinda, quando Aldo falava sobre as peripécias de Garibaldi para todos que estavam acordados, eu era o único brasileiro acordado naquele momento, ele afirmou que Anita era chilena e uns espanhóis ficaram rindo e dizendo: ela era brasileira, não chilena, hahaha. Acho que ele, como quase todos os italianos, confundiram o bom e velho português pelo bom e também velho espanhol, pois bem podemos até ser “cattivi”, mas “asini” não. Saímos de lá rindo, e voltamos para o ônibus para a continuação do roteiro: agora era a vez de Caserta. 



Antes de entrar no veículo deu tempo de tomar uma ótima limonada para refrescar (olhem na foto abaixo o tamanho dos limões produzidos em Napoli).



Nosso destino objetivo na segunda parte da viagem era visitar o, não menos lendário, Reggia di Caserta (Palácio Real de Caserta), o maior Palácio italiano que tem uma história também singular e que possui um jardim inacreditável com mais de 3 km de extensão, cheio de plantas, estátuas e fontes. Tanto o passeio interno, nas dependências do Palácio, quanto o externo, nos jardins, são atrativos imperdíveis para os turistas que visitam o Sul da Itália.


Caserta
A província de Caserta, como já dito, está localizada na região da Campania e possui cerca de 853.000 habitantes, tendo 104 comunas e sua capital recebe o mesmo nome, Caserta. Faz fronteira com Molise, Lazio, Benevento, Napoli e o Mar Tirreno. Caserta tem uma história muito interessante, em fases diferentes, pois toma em consideração dois centros (o velho e o novo). Sobre ruínas romanas de Saticola surgiu a Longobarda Casamirta, incorporada no século IX junto ao ducado de Benevento e elevada a condado por Ruggero II e depois por Roberto de Luro no século XII. Em 1268, Carlo I d´ Angiò a tomou dos descendentes de Roberto, ainda foi feudo de Ratta dos Acquaviva e dos Caetani di Sermoneta e passou, posteriormente, aos Borbone pela rainha Maria Amalia no século XVIII.  Caserta Nuova (nova) nasceu a sete quilômetros da velha, no século XVIII, e se desenvolveu ao redor da realeza Borbonica, conquistando desde então grande importância com suas ruas amplas e retilíneas que se cruzam em ângulos retos. Já Caserta Vecchia conserva um pitoresco burgo medieval de origem Longobarda com uma linda Catedral, que cruza elementos da Puglia e dos Árabes, e uma pequena igreja gótica.


Ao chegarmos a Caserta, passamos obrigatoriamente por parte da cidade, e nos encaminhamos logo para o Palácio. A visão de imediato é marcante, pois as dimensões do Palácio, desde a entrada, mostram a imponência de seus fundadores.



Reggia di Caserta
O Palácio Real de Caserta foi encomendado pelo rei Carlos VII para ser o centro administrativo e cortesão do Reino de Napoli e possui um estilo barroco. O arquiteto Luigi Vanvitelli foi o encarregado do projeto e da execução, e posteriormente a sua morte, em 1773, seu filho Carlo assumiu os trabalhos. Na obra predominava o barroco nacionalista, que muito se aproximava do Neoclassico. Vanvitelli, além do palácio, tomou a seu cargo a projeção do parque e dos jardins, pois o monarca vislumbrava dotar a residência da Dinastia Borbon-Duas Sicílias a altura do Palácio de versailles. O arquiteto, que era protegido do Papa Benedicto XIV, e estava encarregado de preparar o projeto do Jubileo de 1750 dos Estados Pontifícios, foi escolhido dentre várias opções e recebeu o pedido pessoal do monarca Carlos III que visitou o Papa e apresentou o ambicioso projeto de construção que não se limitava apenas a um simples palácio, mas sim a criação de uma cidade que tivesse todos os progressos urbanísticos da época e que fosse a capital mais avançada de toda a Europa, recebendo assim a autorização do Pontífice – em 1751 Vanvitelli apresentou o projeto e deixou o rei satisfeito. Ironicamente, o rei Carlos não viu seu projeto finalizado, pois teve que partir de Napoli para ocupar o trono espanhol no quando da morte de seu irmão Fernando VI de Espanha. Porém o palácio serviu de residência de verão para seu filho Fernando I e para o restante dos monarcas do Reino das Duas Sicílias, até ser incorporado ao Reino de Itália. Em 1919, o rei Vitor Emanuel III da Itália, doou o palácio, os jardins e o complexo arquitetônico de São Leucio ao povo italiano e, posteriormente, todos foram declarados Patrimônios da Humanidade Pela UNESCO (1997), sendo atualmente um Museu aberto ao público.

 (Luigi Vanvitelli)

(Rei Carlos III)

O Palácio
O palácio aparece em horizontal, um tipo retangular que, de certa forma, antecipa o neoclassicismo, possuindo quatro pátios também retangulares e luminosos, como praças, perfeitamente simétricos.  A escadaria de honra leva ao andar nobre, onde estão localizados os apartamentos e os salões, a capela real e o antigo teatro da corte. O edifício abriga 1200 quartos, quase 2000 janelas, uma pinacoteca e um museu que conserva uma famosa coleção de presépios antigos. Nos aposentos, muitos banhados a ouro e outras preciosidades, além das gigantescas pinturas de tetos e paredes, se conservam a decoração e a mobília tal qual estavam dispostos na época que os monarcas viviam em suas dependências.























Passeio
O Passeio é um caminho com mais de três (3) quilômetros de comprimento direcionado à um monte das proximidades, localizado no fundo do palácio, que aproveita a inclinação do terreno para criar um conjunto de fontes e cascatas. Com paisagismo monumental do século XVIII, este caminho realmente impressiona, dando um ar cenográfico ao parque com suas várias fontes, cascatas, grupos de esculturas e vertiginosos jogos de águas. É absurdamente grande e fascinante (talvez a melhor parte do palácio).













Então, depois de tudo isso nossos pés e olhos se renderam ao cansaço. Voltamos para o ônibus e nos encaminhamos de volta para Roma. Estávamos muito felizes, mas também muito abismados com tudo aquilo, e nos perguntávamos como tudo poderia ter sido construído e tão bem modelado em tempos tão anteriores (aqui na Itália, especificamente, este questionamento sempre surge em nossas mentes).  É muita riqueza junta em contraponto a tanta pobreza e miséria que hoje circula no mundo, mas ai são outros questionamentos. Por fim, quem adora o belo e a história, como nós, tem que visitar estas duas cidades míticas e fascinantes da Itália. Se estiverem por aqui, não deixem de fazer este passeio, garantimos que não irão se arrepender.


Nota
Para que não hajam dúvidas, dado que escrevemos o nome do Rei Carlos de Bourbon com dois nomes distintos (Carlos III e Carlos VII) fica a nota: Carlos III (Madrid, 20 de janeiro de 1716 a 14 de dezembro de 1788) foi Duque de Parma com o título de Carlos I, Rei de Napoli como Carlos VII e, finalmente, Rei de Espanha como Carlos III. Pertenceu a Casa de Bourbon e foi o terceiro filho de Filipe V de Espanha a herdar o trono espanhol.

Ciao e até o próximo post.
Abraços para todos.


Maiores Informações:
Pompei
http://www.pompeiisites.org/
Reggia di Caserta
http://www.reggiadicaserta.beniculturali.it/

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