Alguns amigos e familiares tem
pedido para mostrarmos os locais em que temos nos alimentado e fotos dos pratos em si. Assim
que chegamos aqui, como em todas as viagens que fazemos, tratamos de
experimentar restaurantes mais tradicionais, pois a comida típica sempre é
marcante e, estando in loco, podemos apreciar pratos que conhecemos apenas a distância
ou que tenham sido produzidos em locais que não os de origem. Enfim, provamos por quinze dias os pratos
locais e também de outras culinárias que são fartas por aqui (indianos – os tradicionais
kebabs -, Steak house – tanto ingleses como americanos -, chineses e outros,
sem falar no dia-a-dia das mais que tradicionais Trattorias de Roma). Infelizmente
não ordenamos as fotos e seria difícil de descrever o que se passou. No
entanto, a partir de agora, nos comprometemos a cada semana deixar um toque da
culinária italiana aqui neste blog e, para começar de forma imediata,
resolvemos mostrar a comida de nosso dia-a-dia, ou seja, uma experimentação
culinária ítalo-brasileira, produzida em nossa própria cozinha com nossas próprias
mãos. Para se alimentar em Roma as opções são variadas, com preços também variados,
havendo uma super valorização em locais próximos aos espaços de visitação
turística. Assim, como não somos, e nem podemos, ser meros turistas, adotamos a
alimentação caseira para o dia-a-dia e fora de casa apenas nos momentos
oportunos e desejáveis. O que gastaríamos em um dia de restaurante é suficiente
para nos alimentar cinco em casa, com os mesmos sabores e ingredientes – claro que
com a mão-de-obra maior e grátis. Pois bem, hoje nosso jantar, a moda romana,
não poderia ser de outro jeito, foi composto de três pratos – aqui eles chamam
nos restaurantes "prato de turista": um salada abrindo, um risoto e um prato de
carne, servido e acompanhado de um bom vinho (é lei!). Não vamos ceder
receitas, este não é o objetivo, mas vamos descrever os ingredientes para
tentar fazer com que imaginem os sabores.
O primeiro prato, a salada, simples,
é composta por um mix de quatro folhas (eles já vendem este mix pronto para
servir, basta lavar – quatro cores), cenouras, tomates, rabanete e morangos,
temperados com salsa, sal, limão siciliano e azeite – fica uma delicia.
O segundo
prato, o risoto, também muito simples, é composto de arroz (claro), funghi,
cenoura e salsão (sem esquecer o tempero: sal, cebola, alho e azeite).
E o terceiro, a carne, é um bife de vitelo com batatas,
cebola e alecrim feito ao vapor do forno (até que enfim compramos um forno,
podemos experimentar mais pratos agora).
Sim, claro, e o vinho: Corvo rosso, da
safra de 2009, um vinho seco e simples Siciliano, muito utilizado no dia-a-dia para
acompanhar as refeições, produzido a partir de uvas Nero D’Avola e Nerello Mascalese
(básico).
Enfim, com as variedades de alimentos vendidos nos supermercados e quitandas do nosso bairro é possível comer bem e de forma saudável e simples, preponderando a qualidade de vida tão típica dos italianos - sem falar que assim Silvana come, pois ela já não aguentava mais a comida dos restaurantes.
No próximo post “Mangiare”, traremos alguma guloseima dos restaurantes italianos ou outra experimentação ítalo-brasileira.
Abraços para todos.
Agora sim! Eu não estava comendo acho que era de saudade do seu tempero Guila. Estava super delicioso. bjs sil
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